CUT começa campanha que anule reforma trabalhista

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CUT começa campanha que anule reforma trabalhista

CUT começa campanha para projeto de lei que anule reforma trabalhista

 2017-09-08

A CUT iniciou nesta quinta-feira (7) em todo o país, durante o Grito dos excluídos, a coleta de assinaturas em apoio a um projeto de lei de iniciativa popular para revogar a nova legislação trabalhista que entra em vigor no próximo dia 11 de novembro.

A meta da central é colher mais de 1,3 milhão de assinaturas para depois entregar o documento à Câmara dos Deputados. O passo seguinte será pressionar os parlamentares a votarem o texto que revoga a proposta do governo Temer que elimina diversos direitos trabalhistas.

O objetivo do projeto de lei é fazer com que as alterações na legislação trabalhista se somem a outras 11 leis revogadas por meio desse instrumento. A Constituição Federal permite que a sociedade apresente uma proposta à Câmara dos Deputados, desde que seja assinada por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco estados brasileiros.

A campanha pela anulação da reforma trabalhista aprovada por confederações, federações e sindicatos ligados à CUT durante o recente Congresso Extraordinário aponta também para a organização de comitês destinados à coleta das assinaturas.

Segundo o presidente da central, Vagner Freitas, esse é o momento de iniciar a campanha "contra esse verdadeiro roubo dos direitos dos trabalhadores encaminhado pelo ilegítimo e golpista Temer", aprovado pelo Congresso Nacional por meio do que eles denominaram de "reforma trabalhista" e a central de "desmonte da CLT".

“Acreditamos que os prejuízos da reforma começaram a ficar mais evidentes para os trabalhadores, já temos segmentos que começam a sofrer com demissões e perspectiva de aprofundamento da terceirização, que precariza, mutila e mata, após a aprovação desse texto nefasto. Nossa luta é para deixar bem claro que as mudanças propostas pelo golpista Temer só são boas para os maus patrões que financiaram o golpe; para o trabalhador, essa proposta é um desastre”, explica Freitas.